Já era noite, e do nada, a garota apareceu na porta da
outra, com os cabelos soltos e bagunçados, e uma cara de choro que comoveria
até o demônio mais insensível conhecido.
A outra garota se desesperou, puxou-a pra dentro de casa e
lhe sentou no sofá, esperando que ela dissesse o que havia causado aquilo.
De repente, um sorriso psicótico e estranhamente cínico
surgiu no rosto da primeira, e do vestido branco com detalhes floridos, ela
tirou uma faca e começou a acertar a outra, sem receio algum.
-P-Por que? – A outra conseguiu dizer com dificuldade.
-Porque uma vadia como você merece.
-Eu nunca vou deixar de ama-lo. – Sussurrou antes de ter a
faca em seu pescoço, dando-lhe logo um fim.
-Uma pena, porque ele nunca vai te amar. – Ela disse dando
de ombros, com um sorriso satisfeito, dando pulinhos de alegria. – Só não vá
pro Inferno, não te quero na minha casa, sua humana desgraçada. – Acrescentou,
fazendo chamas surgirem em seus punhos e incendiando a casa, desaparecendo em
seguida. Voltando pra casa, deixando somente uma coisa de lembrança, sua
vingança bem sucedida.
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