quinta-feira, 9 de julho de 2015

Sessão personagens que usam óculos ft minha interação com eles - Parte 8 de 8

 Nome: Mason W. Kitsune
História: Instituto de Batalha Dimensional - 2º temporada

Eu: Oi
Mason: Olá
Eu: Pudim?
Mason: DÁ PUDIM
 Nome: Rina
História: Sem nome

Eu: Oin
Rina: Tá bem?
Eu: Sobrevivo
Nome: Tsubaki
História: Nenhuma

Eu: Oi
Tsubaki: Cêis podiam terminar aquele rp né?
Eu: Não fale como se eu não quisesse

Sessão personagens que usam oculos ft minha interação com eles - Parte 7 de 8

 Nome: Mist
História: Another Dream, Another World

Eu: Oi
Mist: Não tenta.
 Nome: Vitor e Izzy
História: Não tem

Eu: Oin
Izzy:Oi
Vitor: Oi
~le assunto evaporou~ 
Nome: William Simetra
História: Instituto de Batalha Dimensional

Eu: Oi
William: Oi, não posso ficar muito, daqui a uns séculos minutos a Mari fica pronta e a gente vai sair
Eu: Okay

Sessão personagens que usam oculos ft minha interação com eles - Parte 6 de 8

 Nome: Pietro Raini
História: Instituto de Batalha Dimensional

 Eu: Oi
Pietro: Oi
~cabô~
 Nome: Sabriny
História: Sem nome

Eu: E o casamento, como tá?
Sabriny: Melhor impossível
Eu: KYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
Nome: Shayera Salem
História: Guilty Angels [ nyah: http://fanfiction.com.br/historia/616587/Guilty_Angels/ / wattpad: https://www.wattpad.com/story/39898309-guilty-angels ]

Eu: Festa?
Shayera: FESTAAAAAAAAAAAAAAAAA

Sessão personagens que usam oculos ft minha interação com eles - Parte 5 de 8

 Nome: Júlia Ruby
História: Nenhuma :v

Eu: Oi
Júlia: Arruma esse casaco, você vai acabar adoecendo.
Eu: Okay
 Nome: Lunna Ekrhan
História: Diamante Negro


Eu: Oi, hug?
Lunna: Hug

Nomes: Luke e Blaze
História: Rebirth of Heroes

Eu: Oin
Luke: Oi
Blaze: OOOOOOOOOOOOOOOIIIIIIIIIII

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Sessão personagens que usam óculos ft minha interação com eles - Parte 4 de 8

 Nome: Lucky Bell
História: Question of Blood

Eu: Oin
Lucky: Oi
~ cabô ~
 Nome: Lucy
História: Forgotten Love

Eu: Oi
Lucy: Oi
Eu: Panqueca?
Lucy: Não vou fazer pra você;

Nome: Irina Noir
História: White Tigers

Eu: Oi
Irina: Oi
Eu: Como tá o Dec?
Irina: Atrás de você.
Eu: ~sai correndo~

Sessão personagens que usam óculos ft minha interação com eles - Parte 3 de 8

Nome: Danilo
História: Sinfonia Sombria

Eu: Oi tio.
Danilo: Sai daqui.
Nome: Dália
História: Sem nome

Eu: Oin
Dália: E ai
Eu: Foi legal?
Dália: O pessoal é legal comigo
Eu: Só
Nomes: Ford e Wanda
História: Fire & Water

Eu: Quando cêis vão casar?
Ford:...
Wanda: Depois a gente conversa sobre isso
Eu: ELA AFIRMOU! ELES VÃO CASAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Sessão personagens que usam óculos ft minha interação com eles - Parte 2 de 8

 Nome: Charlie
História: Sem nome :p

Eu: Belas... facas
Charlie: Belos... belas pernas.
Eu: Valeu
 Nome: Cocoa Kobato
História: Who's that girl?


Eu: Se eu disse que você é fofa cê me mata?
Cocoa: Mato.
Eu: Okay.
Nome: Crystal Yukino
História: Nem tem :v


Eu: Gosto dos seus olhos
Crystal: Para!!!! Tá me deixando sem graça...
Eu: Menos.
Crystal: Também gosto do seus olhos.

Sessão personagens que usam óculos ft minha interação com eles - Parte 1 de 8

Nome: Brenda
História a que pertence: Não tem nome :p

Eu: Olá
Brenda: Oi
Eu: Cê é gata
Brenda: Eu sei.
 Nome: Anthony e Ingrid
História a que pertence: Meu Mundo Secreto

Eu: Oi seus fofos
Anthony: Oi..
Ingrid: Oi eu
Eu: FOFOOOOOOOOOOOOOOS
Nome: Alex
História a que pertence: Young Witch

Eu: Cara, como tu é gato.
Alex: Me poupe, você que me criou, desde quando tem essas cerimônias todas?
Eu: Nota mental: Não separar mais os personagens de seu par romântico ou eles ficam putos comigo.
Alex: Obrigado.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Redação que eu fiz pra minha prima ♥




Contraí os músculos, me agarrando ao travesseiro, enfiando nele a cabeça e mordendo o lábio, sufocando assim o grito mais profundo. Isso não pode estar acontecendo comigo! O simples pensamento da possibilidade de sentir algo por Brad me fazia repugnar a mim mesma.
Então por que eu fiquei tão chateada quando o vi com aquela garota? O que estava acontecendo comigo?... Sentada na beira da janela enquanto o sol se punha, me foquei em ordenar meus pensamentos, que em momento algum deixavam de ser sobre o sorriso perfeito de Brad.
O problema era que eu não podia, sob hipótese alguma estar apaixonada por esse idiota! Por mais que, se ele compartilhasse o sentimento... Espera! O que diabos estou pensando?
O ruído de um motor ligando e o portão da garagem abrindo me tirou de meus devaneios inúteis. Descendo as escadas de dois em dois degraus, o vislumbre da silhueta de quem eu menos queria ver naquele momento me fez querer voltar, ao mesmo tempo que o reflexo dos últimos raios de sol do dia em seu rosto quase me obrigava a ficar. Meu corpo estremeceu quando ele me viu, então eu tive que falar.
-O que você está fazendo aqui Brad? – Perguntei o encarando. Ele sorriu.
-Vim te ver, seus pais me deixaram entrar, mas como você estava no quarto, preferi esperar, pensei que estivesse dormindo. – Brad se levantou e veio até mim, me beijando na bochecha, sendo empurrado pelo meu lindo reflexo idiota.
-Por que não vai ver a sua amiga? Ela é com certeza mais importante que eu. – Resmunguei me virando, mas ele me puxou, e antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ele me pegou no colo.
Brad tirou o controle do aparelho de som do bolso e uma maldita música lenta começou a tocar na altura em que eu estava ouvindo One Direction ontem. Ainda me segurando, ele foi até o meio da sala, então me colocou no chão, segurando firme minha cintura.
-Pode me soltar? – Ele negou com a cabeça e colocou minhas mãos em seus ombros.
-Não. – Brad continuava a me segurar firme, tentando me fazer dançar. – Eu não quero ser rude. – Sussurrou em meu ouvido, rindo ao perceber que me arrepiei com isso. – Só quero que dance comigo. Encarei-o.
-Mas eu não quero dançar.
-Agora você está sendo rude.
-Você não prefere não ser rude com a sua amiga, e dançar com ela? – Resmunguei o empurrando, quase o derrubando e caindo também no processo.
-Não precisa ser tão ciumenta, como você mesma disse, ela é minha amiga, não meu par pro baile.
-Não devia perder tanto tempo assim em convida-la. – Sua cara de descrença pelo que falei era impagável.
-Vai me deixar falar por que queria te ver?
-Desculpa, você não introduziu o assunto, sabe como nós mulheres somos! – Pisquei pra ele, e finalmente ele me soltou.
-Pare de ser rude, estou tentando te convidar pro baile porque eu gosto de você! – Disparou, me deixando boquiaberta. – E porque até lá você encontra um vestido perfeito pra que eu fique sem palavras, e quase esqueça dos planos de te pedir em namoro na frente da escola inteira. – Completou com um sorriso idiota no rosto. Bati em seu peito, fazendo-o rir.
-Podia ter me mandado uma mensagem!
-E perder essa expressão no seu rosto? Nunca! Inclusive, perder a de raiva também, e de ciúmes, meio mundo sabe que você gosta de mim garota, só você não aceita! – Fechei a cara, pronta pra expulsá-lo dali. – E o resto sabe que eu gosto de você tanto quanto, agora pare de bancar a durona, sabe tanto quanto eu que quer aceitar ambas propostas! – Bufei, e ele riu novamente. – Vou tomar isso como um “sim”.
-Pare de ser tão convencido! – Bati-lhe no peito de novo, o surpreendendo com um beijo. – Ou vou continuar na tentação de te dizer “não” em ambas propostas.
-Ok, isso eu tomo como um “sim”. – Sorriu.
-Isso é um sim! – Confirmei revirando os olhos.
-Você precisa fazer mais festas como a da semana passada, estava incrivelmente sexy, e foi o que me fez perceber o quanto eu te quero ao meu lado. – Sussurrou me beijando de novo.
-É, o castigo de não sair de casa valeu a pena. – Sussurrei de volta.
-Sorte a minha que não fui pego! Imagine se alguém te chamasse pro baile antes de mim? Eu piraria por completo! – Falou rindo. – Você não sai da minha cabeça, não importa o que eu faça, e tudo o que eu quero é ter você só pra mim, por mais egoísta que isso possa ser.
-Bom pra mim, agora sei que não sou a única egoísta nessa relação que nem começou ainda, já que o pedido oficial é só no dia do baile. – Ri, acariciando sua bochecha.
-Bom, posso pedir agora se preferir. – E se ajoelhou na minha frente, me fazendo cobrir o rosto de vergonha quando tirou um anel prateado de uma caixinha do bolso e o colocou no meu dedo. – Me namora?
-Sim! – Respondi dando pulinhos e o puxando de volta, o beijando mais uma vez.

sábado, 4 de abril de 2015

Como se não fosse de costume, lá estava ela na sua janela, bem acomodada lendo mais um de seus roteiros de teatro. Os cabelos úmidos denunciavam o banho recém tomado, mas seus olhos continham uma atenção extrema no texto.
-Já acorda lendo, que orgulho. - Sussurrou alguém próximo a ela. A garota pulou de susto, quase deixando o caderno cair pela janela, ato impedido pela pessoa que ali estava.
-Como chegou aqui? - Questionou se afastando.
Era um garoto, não aparentava ser mais velho que ela. Cabelos acizentados úmidos como os dela, olhos opacos como vidro sujo e um sorriso desafiador compunham sua aparência. 
- Eu tenho meus truques. - Lentamente, ele se esgueirou pelas grades da janela e adentrou o quarto. A menina ainda carregava a expressão de susto no rosto, ainda mais quando ele invadiu o recinto. - Surpresa? Pensei que já tinha se acostumado.
-Me acostumei com suas invasões pela porta, não pela janela! - Reclamou. O garoto riu e se deitou no sofá posicionado abaixo da janela, onde ela passava maior parte do dia.
-Ninguém mandou permitir que eu entrasse.
Essa foi a gota d'água. Mesmo sabendo que era inútil, começou a lhe bater com o caderno de seu roteiro favorito até que ele a jogasse contra parede pra que parasse.
-Por que.. continua vindo até mim? - Perguntou ofegante, enquanto ele lhe permitia que se arrastasse pela parede até encontrar algo em que se apoiar.
-Você adora histórias hã? Me deixe te contar uma. - Ele pôs-se a caminhar pelo quarto enquanto ela ainda estava surpresa pela força já outrora demonstrada dele. - Séculos atrás, quando eu fui morto, e depois retornado a vida, sua ancestral foi enviada pra me matar, mas não conseguiu, afinal, quase tivemos um filho. Uma pena eu ser estéril. - Ele a encarou por um tempo, e então foi até ela. - Após a morte dela, fui condenado a atormentar todas suas descendentes, até chegar a você querida.
-Já chega. - Ela se levantou, e tratou de lhe dar um tapa. Não lhe causaria dor, muito menos surpresa, ele já esperava aquilo.
-Não aja como se uma criatura como eu não tivesse sentimentos, é a única coisa em mim que consegue machucar querida! - Disse se fazendo de vítima.
- Você vem aqui, brinca comigo, me atormenta, e quer que eu seja gentil? Qual o seu problema? - Gritou se jogando em cima dele, furiosa e aos prantos.
- O meu problema, é que eu amo cada uma de você, a cada encarnação, e fazer você me odiar diminui a dor de te perder pra outro. - Explicou calmamente, e logo ela se acalmou, mas ainda chorava. - Ou para a morte. - Sussurrou passando os dedos pelo seu pulso, exatamente sobre suas veias. - Sem poder evitar.
Ela pousou os lábios sobre os dele, e depois mordeu o próprio, causando um sangramento leve, que fez com que ele se afastasse.
-Então me mate por si mesmo. - Sussurrou o beijando, atiçando sua sede de sangue. Ele não pôde se controlar perante aquilo. Seus caninos se alongaram, e lenta e dolorosamente penetraram a delicada pele da garota, causando um gemido de dor da parte dela, e um lamento silencioso da parte dele.
Logo ela caiu em seus braços, privada de seu próprio sangue, e presenteada pelo dele. Condenada a vida eterna sem mais encarnações por morte natural e a uma vida - morte ao lado daquele que causou a encarnação de si mesma por gerações, aquele que a amava e que ela amava.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015


Lunna P.O.V.
A chuva aumentava cada vez mais e meu nervosismo também. Era véspera do "Dia dos finados" e Alais e  Shinki haviam ido ao cemitério, só estávamos eu e Alexy em casa e ele nem ao menos estava comigo, ou fazia ideia da dor que estava sentindo naquele momento. Levantei do sofá num pulo e peguei minha capa. Iria "dar uma volta"... caminhei até a floresta segurando minha capa pelos ombros, o vento estava forte então quando a soltei pra abrir um portal ela voou. Ignorei, não estava com frio apesar de ter me molhado enquanto andava até ali. Atravessei o portal receosa, e fui recebida por vários flocos de neve se enrolando no meu cabelo."O Reino das Trevas." Pensei. "Totalmente o contrário do nome, menos pra mim."  Caminhei devagar até o cemitério, e quando cheguei lá, continuei no mesmo ritmo até chegar ao túmulo de minha mãe. Ajoelhei-me frente a ele e o toquei. Sem ter tempo pra nada minha mente foi pra outro lugar. Eu estava deitada de lado, encarando meus braços, as cicatrizes que não existiam mais ali, que não ficavam ali, as cicatrizes que ao contrário das que guardava dentro do meu peito, desapareceram em pouco tempo. Meu punhal estava ali, à minha frente, apesar disso eu continuava resistindo a minha vontade de acabar com todo aquele sofrimento do modo mais rápido, ao sofrimento e a minha existência. Contudo, antes de que eu pudesse fazer qualquer coisa, senti alguém me puxar, me fazendo olhar pra cima.
"Lunna!" Ela sussurrou. Acima de mim havia um espírito de uma mulher morena, de olhos vermelhos como os meus. Ela era o espírito mais lindo que eu já havia visto!
"Lunna!" Ela repetiu sorrindo. Apesar de ela ser familiar eu não a reconhecia. "Não me,  reconhece?" Seu rosto tomou uma expressão melancólica. Não pude reconhecê-la ainda, mas ver seu rosto entristecido me fez sentir mais dor dentro do meu peito. Não pude responder, minha voz não saia. "Sou eu querida, sua mãe, Alice!" Lágrimas vieram ao meus olhos ao ouvir seu nome. Papai nunca havia me mostrado retrato algum, ou dito seu nome perto de mim. "Mamãe..?" Consegui sussurrar. Aquelas palavras eram estranhas à minha voz. "Sim! Lunna, eu adoraria ficar com você, pra sempre, cuidar de você como eu deveria cuidar, sabe que se eu estivesse com você nada do que aconteceu na sua infância teria acontecido!" Seu tom era carinhoso, e ao mesmo tempo melancólico. A dor no meu peito piorou. "Mamãe, fica comigo!" Pedi como se fosse uma criança. "Eu não posso querida, eu estou morta, e você ainda tem muitos séculos pra viver! Eu adoraria ficar, mas você tem um marido, tem que ficar ao lado dele! Cuide bem dele sim querida? E por favor, não desista!" Ela sussurrou tristemente, depois se aproximou de mim e beijou minha testa. "Eu sinto muito." Sussurrou desaparecendo por total. "Mamãe!" Chamei-a novamente. "MAMÃE!" Gritei fraca. Senti um peso sobre meus lábios e voltei a minha consciência e corpo. Shinki estava ali, comigo, assim como meu irmão, e Alais. Apesar disso, eu ainda sentia a dor de perder minha mãe de novo! Eles estavam comigo, e eu quase tinha morrido congelada, quase tinha falhado com aqueles que me amavam de novo, como sempre.
-Shinki! - Abracei-o quase chorando. - Shinki...
-Eu to aqui Lunna, fica calma minha rainha! - Ele sussurrou. Não aguentei muito tempo e comecei a chorar.
-Não posso ser uma rainha! Nunca pude nem poderei! Eu sempre falho com todo mundo.. querendo ou não eu sempre chateio todos! - Falei entre lágrimas.
-Não, não Lunna, você seria uma rainha incrível! Você é uma rainha incrível! - Levantei-me aborrecida. Sem respondê-lo sai correndo em direção ao castelo, chorando, queria sentir a presença de minha mãe, como sentia na infância, sem saber que era ela.
Shinki P.O.V
Senti como se Alais enfiasse sua katana em meu peito quando vi Lunna deitada no chão nevado do cemitério frente ao túmulo de sua mãe. Assim como na história da Branca de Neve, beijei-a  para que acordasse, e ao ver seus olhos abrindo novamente consegui sorrir, mas vê-la chorando, dizendo que sempre chateava a todos quase ME fez chorar! Odiava ver Lunna assim e não poder fazer nada pra ajudá-la, mas sempre que eu pensava em dizer algo ela mudava de assunto ou saía.  Quando ela saiu correndo tive vontade de correr atrás dela, mas Alexy me interrompeu.
-Ela precisa de um tempo, não vai adiantar nada ir atrás dela agora! Ela só vai chorar mais.. - Ele falou sério, o que era quase engraçado, mas estávamos falando da Lunna, então era realmente sério. Mesmo a contra-gosto voltamos pra casa e esperamos Lunna voltar por conta própria, porém a ideia de que ela poderia ficar lá por muito tempo me assombrava. Pro meu alívio ao anoitecer ela voltou, só que um tanto diferente, não comentei nada, esperei que ela dissesse algo, mas disse que estava cansada e que iria se deitar. Era estranho mas não falei nada. No dia seguinte acordei cedo e fui caçar. Cheguei por volta das dez da manhã e fui tomar um banho. Depois fui pra sala, onde Alais lia um livro com Alexy deitado em seu colo em sua forma felina, o que me lembrou Lunna.
-Gato cadê a sua irmã?
-Sua esposa você devia saber! - Ele respondeu sem nem ao menos olhar pra mim. Segurei o cabo de minha katana e ele me encarou ainda na forma felina.
-Está no quarto, fazendo não sei o que. - Respondeu se esfregando no colo de minha irmã no final. Soltei minha katana e fui pro quarto.
-Lunna você.. - Falei abrindo a porta, me surpreendendo com o que vi. Lunna estava com um vestido longo roxo bem escuro, com cristais na saia e na cintura, alça trançada e decote disfarçado, espera, desde quando sei de tudo isso? Voltando ao vestido, a frente da saia tinha alguns tons diferenciados da cor principal do vestido assim como o decote. Eu estava quase babando, e só depois percebi o espelho enorme que tinha ali.
-Diga. - Lunna respondeu ainda prestando atenção no vestido.
-Aonde conseguiu esse vestido? -Perguntei "limpando a baba".
-Bem, era da minha mãe. - Respondeu saindo do banquinho em que estava em cima e tirando o vestido com dificuldade. Em seguida pegou outro vestido mais simples e o vestiu. Este era longo, de cetim azul-marinho brilhante com detalhes em rosa quase vermelho. Frente única com um broche em forma de rosa por entre o decote.
-Peguei três, esses dois e um mais comum. - Falou ela jogando o cabelo pro lado direito e subindo no banquinho novamente.
-S-Sua mãe tinha bom gosto!
-Papai disse que ela parecia comigo. - Contou. - Então pensei que  seus vestidos que Elizabeth não tinha pegado, e os que tinha, serviriam em mim!
-F-Ficaram incríveis em você!
-Pare de gaguejar! - Ela falou rindo e se trocando novamente, mas dessa vez vestiu uma roupa sua.
-O que houve ontem? - Perguntei fechando a porta e indo até ela.
-Eu falei com meu pai no castelo.
-No cemitério. - Acrescentei.
-Eu... vi a minha mãe!
-Falou sobre ela com seu pai? - Ela concordou com a cabeça. - E aí?
-Ele me contou tudo, do baile, do casamento, a quase morte de ambos, os meus irmãos, e o meu nascimento, seguido pela morte dela.  Ela morreu por minha causa!
-Lunna.. - Comecei a falar.
-Mas aí, eu fui ao seu antigo quarto, onde ela ficava depois dos partos, onde eu fiquei com a Nebula até fazer uns cinco anos, e assim como no cemitério, eu senti sua presença, e me disse.. - Ela parou de falar abaixando a cabeça. Abracei-a forte e ela continuou. - Acho que o resto você já sabe.
-Então, sua mãe morreu no seu parto?
-Aham.
-E como a Nebula morreu?
-Drake. Ele queria fazer o ritual pra se tornar o Rei Dragão, e precisava de um sacrifício, era a Elizabeth, eu tentei impedir, e a Nebula tentou também, mas ela acabou morrendo e por isso a Elizabeth me culpa! - Contou.
-E então, você é parecida com sua mãe?
-Sou a única que pareço com ela, pelo menos nos em relação aos olhos!
-Eu amo seus olhos! - Falei olhando em seus olhos e a beijando.
-Eu te amo! - Ela falou sorrindo.
-Também te amo minha rainha! - Sorri de volta pra ela e deitei-a. - E como em todo clichê, vou te amar pra sempre! - E beijei-a de novo, e de novo, e de novo.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Quando eu era mais nova, tinha uma cadela... era filha da cadela da minha tia, e o nome dela eu nem lembro porque motivo escolhi, mas foi aquele, e eu não gostava que o dissessem errado. Eu inventava muita coisa pra brincar com ela, as vezes não pensava direito, ela tinha medo de cordas e eu a amarrava, mas eu a amava muito.
Um simples ganido de dor dela quase me matava...
Aí ela adoeceu. Eu tenho outra cadela e uma gata, mas não dá pra esquecer minha gordinha Mabel, não dá... Ela era minha pirralha e não tem como negar que a amei e ainda amo, ela era meu anjinho peludo e gordinho, e eu nunca vou conseguir esquecer dela.
Nunca...

"Debaixo do mesmo céu, o mundo é só um grãozinho de areia, não importa a distância que houve, ela vai se romper hora ou outra, porque estamos debaixo do mesmo sol e da mesma lua, nesse universo que conspira pra que fiquemos juntos"

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

"E se um dia me disserem "essa menina só tem problema" eu só vou dizer "isso é problema meu""

"-Você não pode simplesmente ir lá e mata-la!
-Posso.
-Não vai mudar nada, acha que ela iria querer isso?
-Iria, agora fica quieto fazendo favor.
-Por que eu ficaria?
-Porque eu tô mandando!
-É, e daí?
-Só, fica quieto.
-Não.
-Então não fica.
-Não.
- Se encher muito o saco, o próximo que eu mato vai ser você!
-Você não faria isso, você me ama!
-Sim, o que não significa que eu não possa te matar.
-Certeza?
-Não.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015



NO NAME

Talvez aquela tivesse sido uma festa normal, quem sabe, se ela não tivesse aparecido. Incrivelmente sexy num biquíni roxo com franjas no busto, disfarçando as coxas com uma canga azul céu, e usando um óculos de sol que parecia proposital pra deixa-la ainda mais sedutora. Não tinha ninguém que não a observava, fosse de longe, de perto, discretamente ou não.
A dona da festa estava odiando aquilo, como ela ousara roubar todo seu brilho sendo que a festa era dela, a piscina era dela, os caras deveriam ser dela?
O colar de contas coloridas reluzia com a luz, e mais uma coisa que chamava a atenção nela, era a tatuagem em seu abdômen. Um sol cujo centro exato era o umbigo. Ninguém precisava de uma confirmação mais óbvia de que ela era filha de Apolo certo? A má noticia? Ela estava noiva.
Mas o noivado não impedia seu fiancè de traí-la. Ela estava esperando a oportunidade perfeita pra desmascará-lo e dar um fim definitivo naquele relacionamento falso, a festa foi só o estopim que ela precisava.
E lá estava ele, num canto qualquer, com a anfitriã, pareciam prestes a se devorar. Ela só sorriu e jogou o anel na cabeça dele, interrompendo a ceninha dos dois, acenou e depois voltou a caminhar na beira da piscina, largando a canga pelo chão e se preparando pra mergulhar. O que teria acontecido se alguém não lhe tivesse jogado uma bola na cabeça, assim, a derrubando, mais especificamente exatamente em cima de alguém.
A música alta e as bebidas, que simplesmente estavam por ali a disposição de quem quisesse dava um certo sentido ao acidente, no qual ninguém estava prestando atenção. Pode soar clichê, mas o simples fato de eles terem sido melhores amigos no passado, deixou todo o resto irrelevante. Era bom vê-lo novamente.
Não que algum dos dois estivesse alterado por bebidas, na verdade, os dois não estavam mesmo era se importando com qualquer coisa naquele momento. Ele estava com a anfitriã, e depois do lance dela com o noivo da antiga melhor amiga, era fato que não havia mais nada entre os dois, ambos estavam livres, e não dava pra negar que se gostavam desde jovenzinhos.
E se tinha outros casais praticamente fazendo sexo nos cantos abertos da casa, por que eles não poderiam ao menos se beijar? Não havia nenhuma lei que proibisse isso certo? Quem impediria um bruxo e uma meio sangue de fazer o que tinham em mente? Só um louco sem amor a vida.

TO DE VOLTA NISSAQUI

I'm back bitches
E com certeza tem muita coisa pra fazer pra compensar o sumiço do fim do ano e do primeiro mês do ano, nada que eu não consiga, pelo menos até dar segunda e eu estar só com um gato em casa, e não é no sentido figurado, e mamãe voltar a trabalhar pra eu ficar sozinha sem fazer nada, ai inventar de escrever e fazer o que eu tenho que fazer
Se o notebook colaborar eu pego um dos especiais e termino o mais rápido possível, já que eu fiz um no papel e ele sumiu, ai eu vou fazer outro porque sim
BEIJÃO