sexta-feira, 11 de abril de 2014



Meus medos... meus amores... meus sentimentos
Para uns pode ser difícil de falar sobre essas coisas, principalmente da maneira que faço agora. Para outras, é simplesmente errado contar sobre seus medos porque seus inimigos podem descobrir e usá-los contra você.
Mas eu não ligo, isso está preso em mim há tempo o suficiente pra me matar aos poucos... como se a dor já não fosse suficiente... a dor, as lembranças, o meu dia-a-dia...
Admito, eu temo a mim mesma. Eu temo perder quem amo por uma besteira minha,  mudar sem perceber, revelar o que sinto e guardar tudo pra mim. Ser deixada, ignorada, abandonada, esquecida e trocada. Trocar, deixar, ignorar, abandonar e esquecer. Sentir e não sentir. Desistir e deixar os outros desistirem. Desistir de alguém e que desistam de mim. Eu odeio que me julguem só por alguma coisinha e reajam como se eu não fosse eu quando me veem fazendo algo que acham que não faria nem em um milhão de anos.
Sim, eu sou aquela garota que ri por tudo, mas também sou aquela que bate em qualquer um por qualquer coisa, e também aquela que chora por tudo. A mais corajosa e a mais medrosa. Eu sou uma confusão ambulante. Digo que não machuco a mim mesma pra diminuir as dores que formam meu interior, porque elas por si só já me fazem sangrar o tempo todo, mais do que qualquer corte físico faria.
Só queria saber o que escrever agora... de todo modo, eu tenho medo de ser quem sou mas negar o que realmente sou. Eu amo quem não pode estar perto de mim porque geralmente, quem mais me entende está do outro lado do país. Não confio em ninguém da minha família ao mesmo tempo que confio demais em quem mal conheço e no final me machuca mais do que quem convive comigo.
Como não sei mais o que falar, concluo assim a confissão dos meus medos, amores e confusões.

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